Câncer de próstata

O QUE É A PRÓSTATA?

A PRÓSTATA é uma glândula, ou seja, um órgão respon­sável pela produção de secreções fluídas do organismo. Localiza-se na região pélvica, logo abaixo da bexiga e à frente do reto; é atravessada pela uretra, que ó canal por onde a urina é eliminada.

QUAL A FUNÇÃO DA PRÓSTATA?

Ela tem a função de produzir uma secreção fluída para a nutrição e transporte dos espermatozoides.

O CÂNCER DE PRÓSTATA É COMUM?

O câncer de próstata é o segundo tumor em prevalência no homem, só perdendo para o câncer de pele, repre­sentando 10% de todos diagnosticados no mundo. Fe­lizmente, apesar da incidência crescente – a qual se deve principalmente pelo aumento da expectativa de vida-, ob­serva-se um declínio nas taxas de mortalidade (cerca de 40% nos últimos 15 anos), fato que se deve ao diagnós­tico mais precoce da patologia e da melhora nas formas de tratamento.

QUAL FAIXA ETÁRIA É MAIS ACOMETIDA?

Apesar de poder ocorrer em homens mais jovens, o risco aumenta após os 50 anos, ocorrendo o pico aos 69 anos.

QUAIS OS SINTOMAS?

O câncer de próstata tem um crescimento lento, não ten­do no início sintomas específicos. Posteriormente pode apresentar sintomas pela invasão de órgãos vizinhos (be­xiga e reto) ou por metástase (ossos e pulmão).

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

Idade superior a 50 anos; raça: negros mais que brancos, que mais que asiáticos; obesidade e histórico familiar.

QUAL IDADE IDEAL PARA INICIAR O RASTREA­MENTO?

Todos os homens aos 45 anos; com histórico familiar, aos 40 anos, devendo ser feito toque e dosagem do PSA.

TOQUE RETAL DE SER FEITO MESMO COM PSA NORMAL?

Sim, pois cerca de 20% dos tumores de próstata apre­sentam PSA dentro da normalidade; sem o toque estes tumores seriam diagnosticados mais tardiamente e com menores chances de cura.

O TRATAMENTO:

Em geral o tratamento é bastante efetivo, principalmente quando o diagnóstico é feito precocemente, dependendo basicamente se a doença é ou não localizada. No caso de localizada, pode ser feita a prostatectomia radical, radiote­rapia ou a observação.

 

Maurício Silveira Coelho de Oliveira – CRM-80004

Urologista